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terça-feira, 5 de agosto de 2008

A casa amarela

Por Simone Macedo


Uma morte anunciada.
Na sexta-feira, dia 01/08/2008, desabou o teto do casarão amarelo da "D. Negrinha", na esquina da pracinha da igrejinha São Sebastião. Um tombamento em sentido literal, uma morte anunciada.
Foto: Moisés Yousef
Minha sensação de impotência aflorou na percepção de que o tempo das coisas, da vida, das casas, dos casarões... não é o mesmo tempo da burocracia, nem tampouco o do reconhecimento dos nossos dirigentes em relação à necessidade de preservação do patrimônio histórico cultural da cidade.

O casarão fica na minha passagem cotidiana, a toda hora eu me pergunto:
"Até quando a estrutura centenária irá suportar nossas vaidades individuais e a negação da nossa história, da nossa memória, da nossa identidade?"

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