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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

FOLIA DE SÃO SEBASTIÃO 2012 Planaltina-DF






14 a 20 de janeiro de 2012 - Planaltina-DF
Alferes:  José Pedro Alves            Suplente : João de Melo
Guia    :  Antonio Pedro Alves        Contra-Guia : Ruy Inácio dos Santos

ALVORADA DIA 14/12/2012  AS 14 HS   NA IGREJINHA SÃO SEBASTIÃO

1° Pouso  dia 14/01   Cezinha e Aleda e Família                       Rua Daniel Matos
2° Pouso  dia  15/01  Rildo Mateus Matias e Família                 Rua JK
3° Pouso  dia  16/01   Maria Helena Rabelo e Família                Rua "B" Vila Vicentina
4° Pouso  dia  17/01   Maria Júlia P. da Silva e Família               Horta Comunitária Rua E
5° Pouso  dia  18/01   Valdeci de Matos Lima e Família             Q.04  Vila Buritis
6° Pouso  dia   19/01   Sr.Obede F.dos Santos e Família            Q. 10 Cj B  Buritis II

1° Almoço   dia 15/01   Marcio Machado Rezende e Família         Praça São Sebastião
2°  Almoço  dia 16/01   Netinha e Família                                     Av.Contorno Q.18 V.Vicentina
3°  Almoço  dia 17/01   Osvaldino e Família                                  Chácara Pequizeiro
4°  Almoço  dia  18/01  Maria Lúcia e Família                               Q.05 Cj E V.Buritis
5º  Almoço  dia  19/01   Francisca Gomes Pereira e Família           Q.03 Cj A  V.Buritis
6º   Almoço  dia  20/01  Entrega da Folia ao Alferes de 2013         Q.16 Cj 02  Buritis II

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Professores comemoram dois séculos de igreja histórica em Planaltina



Shows e debates relembram a fundação da instituição, erguida em 1811 depois de adoecer parte da população do povoado que deu origem à cidade
Ana Lúcia Moura - Da Secretaria de Comunicação da UnB


 Tamanho do Texto

Grande parte dos cerca de 200 moradores do então povoado de Mestre D´Armas, que deu origem à cidade de Planaltina, no Distrito Federal, adoeceu no ano de 1811. A população fez então uma promessa a São Sebastião, o santo protetor contra as pestes. Passado o surto, uma das famílias da cidade cumpriu o prometido e doou a terra onde foi construída a Igreja de São Sebastião, localizada no centro histórico da cidade.
Os dois séculos de construção da Igreja serão comemorados com um encontro cultural, organizado por professores do campus da Universidade de Brasília em Planaltina, integrantes do projeto de extensão Comunicação Comunitária, da Faculdade de Comunicação, e da Associação de Amigos do Centro Histórico (Amighos).
A festa, marcada para este sábado, 22 de janeiro, terá início com debates sobre cultura. Entre os debatedores estará o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira. Acompanhado do secretário-adjunto, Miguel Pereira, ele aproveitará a ida à Planaltina para conhecer o campus da UnB na cidade. Participarão também da comemoração dos 200 anos da Igreja representantes da Administração de Planaltina, que participou da organização do evento, e grupos locais, como o Amighos.
"Queremos dar um abraço na igrejinha, que precisa de reparos. Também queremos que as pessoas saibam que Planaltina tem mais de 200 anos de história", conta a presidente da Amighos, Simone Macedo. A associação surgiu há quatro anos, depois que vândalos queimaram um Mourão, tronco de Aroeira em formato de diamante usado para amarrar montarias do século XIX. “Hoje nós nos reunimos, pedimos tinta, maquiamos casarões. Queremos preservar o patrimônio histórico de Planaltina”, enfatiza.
PORTAS ABERTAS - Marcelo Bizerril, diretor da Faculdade UnB Planaltina, destaca o envolvimento dos docentes com as atividades comunitárias da cidade. "Sempre participamos dos eventos culturais da cidade", afirma. "A visita será boa para mostrar que estamos de portas abertas e com a infra-estrutura a disposição para cooperar com esse tipo de iniciativa".
Fernando Oliveira Paulino, professor responsável pelo projeto Comunicação Comunitária, defende um olhar mais atento para a cidade. "Esse encontro estimula uma reflexão sobre espaços adequados para apresentações artísticas. Planaltina não tem teatros ou cinemas. Além disso, é necessário conservar as construções históricas", defende.
A festa terá shows das bandas Band’Aid e Voz Africana e do grupo de hip hop Cenas Urbanas e apresentações do grupo de teatro Quebrando o Gelo e Trupe Por Um Fio. Haverá ainda declamação de poesias pelos poetas da Academia Planaltinense de Letras e do Grupo D’Armas, além de exibições de dança do ventre e kung fu. A comemoração será das 9h30 às 13h, na praça São Sebastião, localizada no Setor Tradicional de Planaltina.
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4525

200 anos do Arraial de São Sebastião de Mestre D´Armas - Planaltina

Diversidade de templos e crenças põe DF na rota do turismo religioso


13/12/2011 12h54 - Atualizado em 13/12/2011 13h11

Região abriga mais de 800 templos das mais variadas religiões e doutrinas.
Templo da Boa Vontade, na Asa Sul, é o local mais visitado, segundo GDF.

Do G1 DF
15 comentários
O Distrito Federal tem cerca de 800 templos religiosos em uma área de 5,4 mil quilômetros quadrados, o que favorece o turismo religioso na região. Dos sete monumentos considerados patrimônio histórico do DF, três estão ligados à religião – a Catedral de Brasília, o santuário Dom Bosco e o templo piramidal da Legião da Boa Vontade.
Templo da Boa Vontade, em Brasília, um dos locais mais visitados da cidade, que atrai pessoas em busca de paz (Foto: Raquel Morais/G1)Templo da Boa Vontade, em Brasília, um dos locais mais visitados da cidade, que atrai pessoas em busca de paz (Foto: Raquel Morais/G1)
Outro local bastante visitado, o Vale do Amanhecer, está prestes a ter reconhecidos os rituais praticados na comunidade criada há 52 anos na região norte do DF como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Cronograma matérias de Turismo no DF (Foto: Editoria de Arte/G1)
Essa profusão de templos e religiões faz Brasília ser conhecida considerada um local místico. “Além de ser uma cidade mística, é uma cidade nova. Vem gente de todo lugar do país para cá. A cultura dessas pessoas vem junto. [...] O turismo religioso em Brasília com certeza é bem forte e a gente precisa desenvolver mais esse potencial que nós temos”, afirma a subsecretária de Estruturação e Diversificação da Oferta Turística, Meyre France.
Segundo ela, o Templo da Boa Vontade é o local religioso mais visitado do Distrito Federal. O espaço, que funciona 24 horas por dia, foi fundado em 1989 e recebe mais de um milhão de visitas por ano. No topo da pirâmide do templo, localizado na ponta da Asa Sul, próximo ao Setor Hospitalar, há uma pedra que é considerada o maior cristal puro do mundo. Ele simboliza o ecumenismo total, a presença unificadora de Deus, e teria poder de purificar o ambiente.
A professora do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília, Mara Flora Krahl, tem opinião semelhante à de Meyre no que diz respeito ao misticismo e à religiosidade do Distrito Federal.
“Esse sincretismo religioso faz parte de toda a aura que envolve Brasília, de toda a história. Desde a concepção arquitetônica e paisagística do Plano Piloto. Esse conjunto é que dá um charme, um ar de mistério, esse ar místico",disse.
As embaixadas de diversos países com culturas tão diversas em Brasília ajuda a explicar a amplitude das manifestações de fé no Distrito Federal, diz Mara Flora. “Mas a diferença mesmo é a harmonia com que elas [as doutrinas] convivem.”Para ela, a existência das embaixadas também ajuda a explicar a amplitude das manifestações de fé no Distrito Federal. “Mas a diferença mesmo é a harmonia com que elas [as doutrinas] convivem.”
Cerimônia no Vale do Amanhecer, na região norte do Distrito Federal, fundado na década de 50 po5 'Tia Neiva',  (Foto: Raquel Morais/G1)Cerimônia no Vale do Amanhecer, na região norte do Distrito Federal, fundado na década de 50 po5 'Tia Neiva', (Foto: Raquel Morais/G1)
A Catedral Metropolitana de Brasília é famosa no mundo inteiro por conta do projeto de Oscar Niemeyer e pela localização privilegiada, entre vários monumentos da Esplanada dos Ministérios. Apesar de ser um templo religioso, nem todos os turistas que a visitam o fazem por uma questão de fé.
O Santuário Dom Bosco, na W3 – avenida que corta as asas Sul e Norte de ponta a ponta –, tem também em sua arquitetura um de seus pontos altos. Em forma de cubo e com paredes de concreto aparente, a igreja tem o interior ladeado por vitrais em tons de azul e um amplo salão sem colunas. No centro do salão, em frente ao altar, um lustre de duas toneladas é suportado por cabos de aço.
Esse sincretismo religioso faz parte de toda a aura que envolve Brasília, de toda a história. Desde a concepção arquitetônica e paisagística do Plano Piloto. Esse conjunto é que dá um charme, um ar de mistério, esse ar místico
Mara Flora Krahl, professora do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília
Vale do Amanhecer
Um dos endereços mais procurados no DF quando o assunto é religião, o Vale do Amanhecer pode vir a ser declarado Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Localizado em Planaltina, a região recebe cerca de 3 mil pessoas semanalmente.
O espaço abriga a Doutrina do Amanhecer, fundada em 1959 por Neiva Chaves Zelaya, conhecida como Tia Neiva. Por meio de sua mediunidade, ela teria recebido orientações do “Pai Seta Branca”, representante máximo da crença e uma das encarnações do espírito de São Francisco de Assis.
A doutrina é fundamentada nos princípios cristãos e teoria da reencarnação e também atrai pessoas de diversas religiões. São mais de 600 templos no Brasil e no exterior, que pregam a paz, a caridade, a fé e o amor.
O Vale se mantém por meio de doações, almoços beneficentes, além de lanchonetes e lojas de lembranças. A região, segundo o antropólogo da Superintendência do Iphan do DF Rodrigo Ramassote, é a expressão máxima do neoesoterismo em Brasília.
Locais de interesse para o turismo religioso no Distrito Federal  (Foto: Editoria de Arte/G1)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

São Sebastião - Padroeiro do Arraial de São Sebastião de Mestre D'Armas

                                         São Sebastião- acervo da Igreja São Sebastião


                                  Igreja de São Sebastião  
                     
São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.

Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.

Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.

O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.

As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro .

A Pedra Fundamental, em Planaltina-DF, Marco Zero da Construção de Brasília, pode ser Patrimônio Histórico Nacional tombado pelo IPHAN?



Prof. Xiko Mendes

O desafio de criar uma nova capital federal foi um sonho almejado por muitos. Mas sempre alvo de obstáculos intransponíveis. Os Inconfidentes, em 1789. A Confederação do Equador, em 1824. Tiradentes, William Pitt, Veloso de Oliveira, Hipólito José da Costa, José Bonifácio, Holanda Cavalcanti, Visconde de Porto Seguro, Lauro Müller... Tantos e tantos outros homens e movimentos tentaram. Mas somente com a Constituição Federal de 1891 – a primeira de conteúdo republicano, é que, finalmente, era inserido no artigo 3º daquela carta magna a obrigatoriedade de demarcação de um perímetro de 14,4 mil Km2 para ali, no centro do país, “estabelecer-se a futura capital federal”.

Ficou conhecido como Emenda Lauro Müller o texto que gerou o artigo terceiro da Carta de 1891. Foi assinado por 90 congressistas constituintes (16 senadores e 74 deputados de quase todos os estados da Federação, exceto RJ, PA e RN).  Deputado catarinense, Müller foi quem apresentou ao Plenário daquela Assembléia Constituinte esse projeto. O resultado disso foi a aprovação da Portaria 114-A que criou a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, conhecida como Missão Cruls. Essa missão chegou ao Planalto Central, em junho de 1892. E aqui realizou estudos minuciosos em diferentes aspectos. A pesquisa foi concluída com a publicação do Relatório Cruls, em 1894.

O primeiro resultado concreto da Missão Cruls foi a edificação de um obelisco, no Morro do Centenário, nas proximidades do Perímetro Urbano do então município goiano, hoje Planaltina-DF. Esse obelisco foi inaugurado em sete de setembro de 1922 durante as Comemorações do Centenário da Independência do Brasil.  Denominou-se esse obelisco de Pedra Fundamental da Construção de Brasília por ser ele considerado como um “selo de compromisso da nação brasileira” em transferir a capital federal do Rio de Janeiro para a parte mais central do nosso país. O lançamento dessa Pedra Fundamental foi obra cuja co-autoria é atribuída aos deputados Americano do Brasil e Rodrigues Machado (que assinaram a iniciativa do projeto), ao Engenheiro Ernesto Balduíno que foi responsável em chefiar a equipe que construiu o obelisco, e ao Presidente da República, Epitácio Pessoa, que, em nome da Pátria, oficializou tão magnífico ato inaugural de um novo tempo para a consciência nacional.

Em sete de setembro de 2012 comemoraremos 90 anos do lançamento da Pedra Fundamental. Essa não é apenas uma comemoração dos moradores de Planaltina-DF. É, sim, uma comemoração cujo resultado concreto deve envolver a participação do Governo do Distrito Federal e do Governo Federal por meio de ações efetivas que tragam benefícios duradouros e não somente de caráter festivo e efêmero. Propõem-se, nesse momento, que o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) oficialize o tombamento desse obelisco como Patrimônio Nacional do Povo Brasileiro tendo em vista que ele é, efetivamente, o Marco Zero do Compromisso da República em mudar a capital federal.

Propõem-se, como conseqüência do Tombamento da Pedra como Patrimônio Histórico Nacional, que o GDF, em parceria com o Governo Federal e com participação da Administração Regional de Planaltina, criem um conjunto de ações comuns incluídas em um Calendário Nacional de Comemorações do BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL em sete de setembro do ano 2022, que envolve, entre outros itens, a divulgação e a preservação da Pedra Fundamental.

Também propõem-se que a Câmara Legislativa do Distrito Federal e o GDF edifiquem, ao lado da Pedra Fundamental, uma estátua do Deputado Lauro Müller como responsável por apresentar ao Plenário da Assembléia Constituinte de 1890 a Emenda que gerou o Artigo 3º da CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1891. Junto à estátua, que seja afixada uma Placa Comemorativa aos 90 Anos da Pedra Fundamental. Nessa placa sugere-se duas listas: uma com a nominata dos responsáveis por erigir o obelisco; e outra com a nominata indicando os 90 constituintes coautores da emenda citada. Justifica-se, igualmente, essas propostas por estarem relacionadas ao dispositivo constitucional do qual gerou a Missão Cruls (1892-1894) e o Lançamento da Pedra Fundamental em Planaltina (1922). Com esses atos comemorativos, estaremos homenageando, como Reconhecimento Público definitivo, os 90 congressistas signatários dessa emenda e a memória de Lauro Müller, personagem que até hoje é ignorada por autoridades e população de Brasília.


















201 ANOS DO ARRAIAL DE SÃO SEBASTIÃO DE MESTRE D'ARMAS - ENCONTRO CULTURAL




14 hs – Faculdade UnB Planaltina
 ENCONTRO DO PATRIMÔNIO  CULTURAL DE PLANALTINA

17 hs – Praça São Sebastião            -
APRESENTAÇÕES DE CATIRA, DANÇA DO CÔCO, MACULELÊ, DANÇA DO VENTRE,BREAKDANCE, SAMBA DE RODA, MPB, CORTEJO DE SÃO SEBASTIÃO  
                                        
ENCERRAMENTO COM UM ABRAÇO SIMBÓLICO  NA IGREJINHA

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL – COLETIVO PALAVRA


Informações : 9279-0003
                     8594-5282
                     3049-7331

domingo, 8 de janeiro de 2012

Vale do Amanhecer: O maior portal de turismo místico/esotérico da América Latina.



12/11/2008
O Vale do Amanhecer poderá vir a ser declarado Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Desde 2007 a Superintendência do Iphan no Distrito Federal está realizando o Inventário Nacional de Referencias Culturais (INRC) do Vale.
De
 acordo com o superintendente do Iphan no DF, Alfredo Gastal, a primeira etapa do INRC já foi concluída. “Estamos, desde setembro deste ano trabalhando na segunda etapa, que será concluída em abril de 2009”, explica Gastal, acrescentando que o INRC será finalizado em 2010.
Segundo os pesquisadores que realizam o INRC, coordenados pela professora Deis Siqueira,do Departamento de Sociologia da UnB, o Vale do Amanhecer pode   ser considerado patrimônio imaterial, o que não significa no entanto que será registrado pelo Iphan. “O pedido de registro poderá ser feito depois da conclusão do inventário, em 2010”, concluiu Gastal.
Para o antropólogo Giorge Bessoni, interlocutor da Superintendência do Iphan no DF nessa pesquisa, o Vale é um espaço com forte significado cultural e místico para a comunidade. “É uma referência cultural para todo o DF que já alcançou o país inteiro, com mais de 600 templos no Brasil,  e atravessou fronteiras, com templos em países como Itália, Japão, Estados Unidos, Alemanha, entre outros”, destacou Bessoni.
Assessoria de Imprensa da Superintendência do Iphan no DF.

VALE DO AMANHECER - PATRIMÔNIO CULTURAL DE PLANALTINA E DO BRASIL.
Fotos Rodrigo Otávio







terça-feira, 3 de janeiro de 2012

FUP discute aquisição e restauração de casarão no Centro Histórico de Planaltina ...

blog da gestão ambiental


Nesta terça-feira (27), professores da Faculdade UnB Planaltina (FUP) e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UnB reúnem-se para discutir proposta de aquisição e restauração de um casarão no Centro Histórico de Planaltina: o casarão da Dona Negrinha. A ideia é transformá-lo num espaço multiusos da universidade para a realização de diversas ações de extensão e pesquisa.

"Trata-se também de uma forma apoio à restauração e revitalização do Centro Histórico de Planaltina", destaca a Profa. Regina Coelly, uma das organizadoras do evento.

Durante a sessão, os interessados poderão conhecer as propostas arquitetônicas elaboradas por Pedro Palazzo e Leandro Peredo, da FAU, além da proposta detalhada de uso do espaço, pela Profa. Regina Coelly. A apresentação será às 17h, no Auditório da Unidade de Ensino e Pesquisa (UEP), prédio original da FUP. Na ocasião serão discutidas ainda possibilidades de financiamento e demais encaminhamentos para a consolidação do projeto.

Correio Braziliense - Cidades DF - Mesmo com modificações, Centro histórico de Planaltina resiste ao tempo



Mesmo com modificações, Centro histórico de Planaltina resiste ao tempo



Publicação: 03/01/2012 08:25 Atualização:

O casarão da Dona Nigrinha, localizado na Rua 13 de Maio de Planaltina, acabou colocado à venda: deterioração (Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press - 26/12/11)
O casarão da Dona Nigrinha, localizado na Rua 13 de Maio de Planaltina, acabou colocado à venda: deterioração

A paisagem bucólica de Planaltina se transformou com o passar do tempo. A transferência da capital para o Planalto Central trouxe o desenvolvimento à região, mas modificou a cidade antiga com ar interiorano. Carregadas de histórias, as casas de adobe saíram de cena e deram lugar a construções modernas e vultosas. As fotos guardam a única lembrança dos casarões coloniais que abrigaram os primeiros moradores de Planaltina. Mais de 150 anos depois, porém, algumas edificações ainda resistem à ação do tempo e do descaso.

Na Rua Coronel João Quirino, no Setor Tradicional de Planaltina, a modernidade venceu a preservação da história. O casarão onde funcionava o antigo hotel Ouro Fino foi derrubado no fim de 2009 para a construção de um outro prédio. Os moradores mais resistentes à transformação denunciaram o caso. “Os proprietários destroem as casas aos poucos, longe dos olhos de todo mundo e quando a gente vê não sobrou mais nada”, lamentou a presidente da Associação dos Amigos do Centro Histórico de Planaltina, Simone dos Santos Macedo.

Já o casarão da dona Nigrinha, localizado na Rua 13 de Maio, resiste em pé à ação do tempo. Ele pertencia ao madeireiro Zé Baiano e à esposa, que deu nome à construção. Após a morte do casal, o imóvel ficou para uma filha de criação, que tenta vendê-lo. Para evitar uma nova destruição, Simone Macedo procura um comprador interessado em preservá-lo. “Ele fica num ponto estratégico, entre duas praças, mas está bastante deteriorado. Há um projeto de restauro feito por um ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB) e já sugerimos que a própria instituição compre a casa”, adiantou.

Cuidado
A preservação dos casarões depende da vontade dos donos. A antiga casa do avô paterno da professora aposentada Marilda Guimarães, 68 anos, chama a atenção de quem passa na esquina da ruas Hugo Lobo e 13 de Maio. Em 2007, o imóvel passou por uma reforma e Marilda optou por manter a estrutura original. “Nossa família é muito ligada à preservação, senti que tinha a obrigação de fazer isso”, disse. O local serviu de moradia para o delegado e avô da professora na primeira metade do século 20, Antônio Gonçalves Guimarães, e depois como coletoria federal, onde os impostos eram cobrados. “No início, enfrentamos resistência dos trabalhadores, que queriam usar materiais novos, mas precisei mostrar a eles o valor da restauração”, contou Marilda.

E foi esse cuidado que despertou a atenção da professora Maria Dalva Trivellato, 54 anos. Ela se mudou para Brasília há três meses e, desde dezembro, vive no imóvel que já foi do delegado da cidade. “Me encantei com a fachada e vi que estava para alugar. Pensei em morar aqui na hora”, lembrou. Um detalhe na parede da garagem desperta a curiosidade de quem a visita. Marilda preservou um pedaço da parede, feita de barro, e colocou uma identificação ao lado. “Achei muito interessante esse cuidado, gosto muito desse trabalho. Quando morava em Minas Gerais, meu passeio era visitar a cidade histórica de Ouro Preto”, contou Maria Dalva.

A dona do hotel O Casarão, Geralda Maria Vieira, 81 anos, também resistiu à ação do tempo. Ela se mudou para Planaltina há 51 anos, comprou o imóvel e o mantém até hoje. “A cidade cresceu muito, gosto do progresso, mas também de proteger essa área que nos traz muitas lembranças”, defendeu. A casa fica na praça Coronel Salviano Monteiro, no Setor Tradicional, próximo a outras edificações que ainda estão de pé como os casarões da dona Morena e da dona Nilda, a antiga Prefeitura e a Casa de Câmara e Cadeia. Até um pé de jenipapo está na lista de tombamento da associação. “A gente ouve falar que ele serviu como a primeira cadeia pública da região, queremos tombá-lo e recuperar a praça também”, explicou Simone.

Dificuldades
Segundo o superintende do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Distrito Federal (Iphan-DF), Alfredo Gastal, a grande dificuldade do governo é proteger o patrimônio da destruição que ocorre atrás dos muros. “A maioria desses prédios é particular, o que dificulta o processo de preservação”, explicou. Ele desaprova o descaso com o Setor Tradicional, mas justifica que o Iphan-DF também não tem estrutura para resolver o problema da região. “Isso é complicado porque exige uma estrutura que não temos, mas estamos abertos a discussões. Esse patrimônio merece ser preservado e o GDF pode fazer isso”, sugeriu.

O diretor de preservação da Secretaria de Cultura, Jonatas Barreto, explicou que somente o Museu Histórico de Planaltina e a Igreja de São Sebastião são tombadas pelo Governo do Distrito Federal, e o órgão não pode intervir nas edificações que não são protegidas. “Precisamos começar um processo de tombamento que é longo, precisa de muitos estudos e aprovações. Sabemos da descaracterização, mas estamos de mãos atadas pela lei. Só podemos agir nas imediações se houver interferência das edificações tombadas”, explicou. Ele defende a educação patrimônio entre a população para evitar mais destruições.

Conservação
O grupo surgiu em 2007 após uma parte da estrutura da igreja de São Sebastião ser destruída. O episódio despertou em alguns moradores a necessidade de preservar a cidade que guarda muitas histórias da ocupação do Planalto Central. Desde a fundação,
os membros da associação trabalham para defender a preservação e o tombamento do patrimônio histórico.